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Por que criar uma rotina de manutenção preventiva?

Atualizado: 8 de mar.


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A manutenção preventiva deixou de ser um setor cujo trabalho se resume a “apagar incêndios”. Hoje, o seu desempenho na indústria faz toda a diferença para os resultados da produção. Por isso, é fundamental tornar a manutenção dos equipamentos uma ferramenta que gere valor para os negócios.


Nesse sentido, criar rotinas de manutenção preventiva tornou- se uma forte tendência. Nem todo mundo sabe por onde começar ou se vale a pena investir nessa mudança de estratégia. Para tirar dúvidas sobre o tema, explicaremos aqui as vantagens da manutenção preventiva, dando dicas para a implementação.


O parque fabril brasileiro


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A indústria brasileira passa por um momento de renovação. As últimas décadas trouxeram diversas inovações tecnológicas — o foco atual, por exemplo, é a digitalização de processos. No entanto, o parque fabril brasileiro não acompanhou de perto essa movimentação e ainda precisa ser atualizado.


A substituição de máquinas e métodos obsoletos por alternativas mais eficientes é uma demanda real. Os clientes querem atendimento personalizado, qualidade nos produtos, agilidade na entrega e preço acessível. Para isso, é fundamental produzir de forma enxuta (lean manufacturing), fazendo muito com poucos recursos.


O Governo Federal lançou projetos para o incentivo à inovação e ao uso de novas tecnologias, como a Internet das Coisas (IoT). Mas não basta adotar equipamentos sofisticados se os processos forem mantidos obsoletos. A manutenção é uma ferramenta indispensável para uma produção saudável.


Vantagens da manutenção preventiva


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A manutenção preventiva pode ser compreendida como um sistema de automatização do monitoramento de equipamentos da produção. O objetivo é deixar de lado a atuação corretiva, na qual as ações são responsivas e têm como base a ideia de remediar danos. Na manutenção preventiva, o ideal é antecipar as falhas e evitar que elas aconteçam.


Os benefícios são muitos, a começar pelo aumento da eficiência operacional da clínica.. Indicadores de desempenho como o Tempo Médio entre Falhas (MTBF) e o Tempo Médio para Reparo (MTTR) tendem a cair — o que significa máquinas funcionando por mais tempo e menor quantidade de quebras.


Outro ponto a ser destacado é a significativa redução de custos que a manutenção preventiva é capaz de promover. Para começar, o impacto das máquinas paradas é reduzido, já que os serviços são agendados para os intervalos de produção. Além disso, a reposição de suprimentos no estoque é mantida dentro do planejamento, ou seja, são menos peças compradas em situação de emergência.


Com a manutenção rodando no ritmo certo, as horas extras também tendem a cair, e a vida útil dos equipamentos e das máquinas é estendida, promovendo melhorias na saúde financeira da clínica.


Dicas para realizar a manutenção preventiva


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1. Conte com fornecedores de confiança


Fornecedores não podem ser simplesmente uma fonte de recursos — eles devem ser parceiros da sua empresa. Por mais eficaz que seja a sua equipe de manutenção de rotina, o atraso na entrega de peças, a variação dos preços e a má qualidade dos materiais podem quebrar totalmente o seu planejamento.


Por isso, encontre fornecedores de confiança, envolva-os nos processos de reposição de estoque e mantenha parcerias saudáveis. Uma boa relação representa o alicerce de uma manutenção preventiva eficiente.


2. Crie checklists


Cada clínica tem o seu foco de produção e, consequentemente, as suas demandas para a manutenção (mecânica, elétrica, de lubrificação, segurança, etc). Evitar que o serviço se baseie no feeling dos técnicos é algo que depende de planejamento.


Então, comece estabelecendo um checklist de manutenção — ou seja, lista de checagem dos itens a serem verificados nas inspeções. O controle desses documentos ditará o ritmo do trabalho no setor.


3. Elabore cronogramas e mapeie processos


Tão importante quanto os checklists são os cronogramas de manutenção. Afinal, não basta saber o que deve ser checado — é essencial definir prazos e reavaliar cada equipamento periodicamente. Desse modo, todas as linhas são mantidas dentro de um ciclo de inspeção monitorado.


Por mais experientes que os responsáveis sejam pelas inspeções, é importante garantir um nível padronizado de qualidade. Para tanto, faça um mapeamento de processos para cada checklist: defina cada item a ser verificado e crie documentos que detalham de que forma deve ser feita essa checagem.


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